Ouvimos mais o nome dele do que o nosso próprio nome. Diversas opiniões sobre esse monstrinho que assola os pensamentos de quem está prestes a enfrentá-lo. Mitos, relatos, advertências... Será tudo verdade?
Passamos um ano inteirinho nos preparando para encarar de frente esse bicho de sete cabeças. Não sabemos se seremos bem sucedidos, só esperamos que todo o esforço valha a pena. Dias que passamos em frente aos livros, horas que poderíamos estar dormindo gastas com equações, aulas e mais aulas, noites em claro, olheiras indiscretas... Tudo faz parte do preparo "atlético" de quem vai desafiar a catraca da vida.
Catraca da vida? Sim, isso mesmo. O passaporte para o mundo dos adultos. A saída da infância rumo à realidade nua e crua. Não há dinheiro que pague o seu passaporte, o que realmente vale é o esforço, a garra e a determinação para atingir as suas metas.
Não há como negar que às vezes chegamos a pensar que poderíamos ter estudado mais, corrido mais atrás, feito mais simulados... não há tempo para chorar pelo leite derramado, chegou a hora de estudar o dobro, até o triplo para, se for o caso, recuperar o tempo perdido.
Pode ser que no primeiro ano não dê certo, no segundo, até no terceiro... Mas uma hora seu esforço vai ser recompensado com o seu nome na lisa dos aprovados. O monstrinho muda de nome conforme o lugar: USP, UFPA, UFMG, UEL, ENEM... Tantos nomes para designar uma única palavra: sonho. Sonho este que pode ser realizado, depende unicamente de você.
Ele está chegando, está sim. Bate um frio na barriga, às vezes, até desespero. Rola aquela pressão vinda dos pais, professores e amigos. Todos querendo apenas viver com você a alegria de comemorar a aprovação e a vitória em mais uma etapa da vida.
Vamos abstrair o medo e ir em busca dos nossos sonhos, estão mais perto do que imaginamos! Cada dia que passa é um dia mais próximo do Vestibular. Quiçá no final do ano poderemos comemorar juntos, jogar tinta um no outro e reconhecer que o esforço valeu realmente a pena. Assusta, mas é preciso encarar o medo e vestir a armadura para enfrentá-lo. Bem-vindo à realidade.